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BRICS um bloco econômico capaz de superar União Europeia?

Bandeiras e letra que representam os integrantes do BRICS.
A denominação BRICS, que vem ganhando repercussão desde sua criação, surgiu em 2001 quando o economista-chefe da Goldman Sachs, Jim O'Neil, em estudo, classificou países que apresentavam destacado desenvolvimento econômico perante a comunidade internacional. Esses países são Brasil, Rússia, China, Índia e África do Sul (por isso a expressão BRICS). No ano de 2006, a expressão consolidou-se em um agrupamento desses países, com exceção da África do Sul que só foi integrada ao grupo em 2011. Segundo as expectativas reveladas pelos estudos, esses países, considerados emergentes, possuem potencial econômico para superar as grandes potências mundiais em um período de, no máximo, cinqüenta anos.
Apesar de estarem reunidos desde 2006 em um mecanismo que permite a articulação entre eles, os BRICS representam apenas um agrupamento informal. Esse mecanismo de integração possui caráter informal, já que não tem um documento constitutivo, não funciona com um secretariado fixo nem tem fundos destinados a financiar qualquer de suas atividades. A intenção dessas nações seria servir de elo entre os países desenvolvidos e os em desenvolvimento.
Os estudos realizados mostram que, atualmente, os BRICS são detentores de mais de 21% do PIB mundial, formando o grupo de países que mais crescem no planeta. Além disso, representam 42% da população mundial, 45% da força de trabalho e o maior poder de consumo do mundo. Destacam-se também pela abundância de suas riquezas nacionais e as condições favoráveis que atualmente apresentam para explorá-las. Nota-se, portanto, que os BRICS desempenham papéis econômicos e políticos de grande importância no cenário mundial.
Há de se considerar também que existem alguns fatores de crescimento significativo nos países do Brics: liberalização e privatização das indústrias e o maciço investimento estrangeiro direto,