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Empreendedorismo
Na busca de uma definição mais adequada sobre o que é empreendedorismo, estudiosos deram várias indicações acerca desta questão como: McClelland (1972),
Schumpeter (1985), Drucker (1987), Miner (1998), Filion (1999), Hisrich e Peters
(2004). Todos abordam a importância da figura do empreendedor como elemento decisivo para o desenvolvimento econômico e social, inovando, gerando riqueza e empregos, e difundindo novas percepções e práticas gerenciais a partir de seu comportamento e suas ações.
Segundo Filion (2000), desde o início dos anos de 1980 um exame mais crítico da documentação disponível até então o levou a selecionar cerca de mil publicações e uma centena de definições sobre empreendedor e empreendedorismo. Com base neste dado é que se buscou concentrar este referencial nos autores mais difundidos e pesquisados acerca do tema, como também algumas publicações mais recentes.
Um dado que é recorrente entre os pesquisadores do empreendedorismo é o que trata da origem deste conceito, citado com frequência nas obras de Cantillon, um banqueiro do século XVII que atribuía ao empreendedor a premissa de adquirir matéria-prima, processá-la e, depois, vendê-la a preço incerto. Caso conseguisse um lucro de forma não prevista, inovara (MCCLELLAND197; FILION,1999; BOAVA;
MACEDO, 2006).

2 Intraempreendedorismo
No âmbito da análise a que se propõe este trabalho, não é possível somente definir e referenciar o conceito de empreendedorismo sem tratar do intraempreendedorismo.
Segundo Hisrich e Peters (2004), a ciência e o mercado têm uma interdependência em relação ao empreendedorismo, mas muitos empreendedores passam por dificuldades para fazer esta ligação, apesar de terem habilidades administrativas, conhecimento de marketing e recursos financeiros necessários. É bastante comum que as estruturas burocráticas e o foco no resultado no curto prazo inibam de certa forma a criatividade e a inovação, impedindo a geração de novos negócios e produtos. As