Grupo

I. Definição de grupo

A existência de duas ou mais pessoas é uma condição necessária mas não suficiente para que possamos considerar um grupo. Para que este exista, devem reunir-se as condições seguintes: * As pessoas terem objectivos comuns; * As pessoas interagirem entre si (o que permite definirem-se a si mesmas como membros do grupo); * Estarem psicologicamente conscientes uns dos outros; * Terem a percepção de constituírem um grupo; * Terem a percepção que possuem interesses comuns; * Terem um conjunto de valores e de normas comuns (emergentes do processo de integração interna e de adaptação ao meio externo) que governam e controlam os comportamentos, dão sentido à sua acção e reforçam a sua identidade como grupo diferenciando-os dos outros.

Sem estas condições temos um somatório de indivíduos e não propriamente uma realidade emergente com identidade própria, o grupo.

II. Caracterização geral dos grupos

Os grupos, genericamente, podem ser classificados ou tipificados com base em diferentes critérios, nomeadamente:

A. Quanto à natureza das interacções internas:

Grupos Primários — são grupos onde as interacções e comunicações se processam face-a- face, de modo directo. As interacções e comunicações não são mediadas. Existem relações espontâneas quer nos grupos naturais (família vizinhança, amigos), quer nos grupos artificiais criados por acção directa de terceiros (turma, campo de férias...)

Grupos Secundários — as relações tendem s ser mais impessoais. Grupos onde a comunicação entre as pessoas tenderá a efectuar-se de modo indirecto e formal, isto é, segundo os papéis de cada um, ordens de serviços, regras estabelecidas, hierarquias formais, faxes, terminais de computadores (organizações formais...). Porém, dentro dum grupo secundário poderão existir diversos grupos primários.

B. Quanto à sua origem/criação

Grupos Formais — são criados de forma deliberada pela gestão para cumprirem