Gripe
- Introdução
- Exame Clínico
- Exames Complementares
- Tratamento
- Conclusão
- Referências Bibliográficas
"A epididimite aguda é uma causa importante de morbidade e afeta 1 homem a cada grupo de 1.000, principalmente aqueles entre os 15-30 anos de idade ou com mais de 60 anos. É denominada crônica quando persiste por mais de 6 meses".
Introdução
Acredita-se que a epididimite aguda seja causada pelo refluxo de urina infectada a partir da uretra prostática, via ductos ejaculatórios e vas deferens. A obstrução prostática ou uretral e malformações congênitas (p.ex.: ureter ectópico, duplicação uretral, válvula uretral posterior, fistula uretero-retal, dissinergia do detrusor, etc) podem criar uma predisposição para refluxo uretral estéril. O refluxo também pode ser induzido por manobra de Valsalva ou mesmo em indivíduos exercendo atividades extenuantes sem oportunidade para urinar.
Instrumentação das vias urinárias e sondas vesicais de demora também são fatores de risco comuns para epididimite aguda. Uretrite e prostatite podem coexistir. A epididimite tuberculosa pode ser a manifestação inicial da tuberculose geniturinária.
As principais complicações da epididimite incluem abscesso escrotal piocele, infarto testicular, orquialgia recorrente, esterilidade (rara e em geral transitória).
Exame Clínico
O paciente comumente relata dor e edema escrotal de início insidioso, associados a disúria, polaciúria, febre (25% dos casos), e secreção uretral (pode preceder a epididimite aguda em até 30 dias).
Ao exame físico, a epididimite aguda manifesta-se com hiperestesia e induração local, sendo bilateral em 5-10% dos casos. Eritema, celulite escrotal leve e hidrocele reativa também podem estar presentes. A elevação do escroto afetado alivia a dor na epididimite, mas reduz o desconforto em pacientes com torção testicular (sinal de Prehn).
Vale lembrar que alguns achados ao exame físico podem corresponder à etiologia da epididimite, incluindo