Gripe
O vírus da gripe é um tanto quanto mutante e faz com que estas vacinas não previnam, necessariamente, a gripe em si, mas determinados tipos causadores da gripe. Assim, antígenos das principais cepas e de algumas destas que surgiram mais recentemente são introduzidos nas vacinas, o que não significa necessariamente que todos os antígenos de vírus causadores da gripe estão ali. A eficiência da vacina varia entre 70% e 90% e imuniza as pessoas por um ano (tempo pequeno, se comparado à maioria das outras vacinas).
Assim, os idosos são o foco destas campanhas porque estão mais vulneráveis à doença, uma vez que seus sistemas imunológicos, geralmente, não combatem esses vírus de forma tão eficaz e, consequentemente, estão mais suscetíveis a doenças mais graves decorrentes da gripe, como pneumonia e doenças cardiovasculares (vale lembrar que a gripe é a maior causa de doenças e mortes entre os idosos).
Pensando de forma mais clara, inclusive a respeito do custo desta vacina, não é tão viável um indivíduo jovem e saudável tomá-la, uma vez que não estará, necessariamente, isento da gripe e, embora seja em um intervalo de tempo de aproximadamente uma semana, seu próprio sistema imunológico é capaz de combater o vírus.
No Brasil, segundo Ministério da Saúde, é considerado como grupo de alto risco: idosos, povos indígenas (a partir dos 6 meses de idade), trabalhadores em saúde e população carcerária, os quais recebem a vacina anualmente e sem ônus. Há ainda, no país, 38 Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (Crie), que destinam a vacina de forma gratuita e anual aos portadores de cardiopatias, nefropatias, diabetes mellitus, cirrose hepática, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), hemoglobulinopatias e insulinodependentes,