Gripe Espanhola
PANDEMIA DE GRIPE DE 1918
Abrigados em trincheiras, os soldados enfrentavam, além de um inimigo sem rosto, chuvas, lama, piolhos e ratos. Eram vitimados por doenças como a tifo e a febre quintana, quando não caíam mortos por tiros e gases venenosos.
Transporte de soldados mortos na França
Parece bem ruim, não é mesmo? Era. Mas a situação naquela Europa transformada em campo de batalha da Primeira Grande Guerra Mundial pioraria ainda mais em 1918. Tropas inteiras griparam-se, mas as dores de cabeça, a febre e a falta de ar eram muito graves e, em poucos dias, o doente morria incapaz de respirar e com o pulmões cheios de líquido.
Polícias de Seattle, nos EUA, protegidos com máscaras oferecidas pela Cruz Vermelha.
A Gripe Essa gripe mortal ficou conhecida como gripe espanhola pelo grande número de mortos na Espanha;
Teve duas ondas diferentes, a primeira em Fevereiro de forma mais branda, apesar de altamente contagiosa, que causava no máximo três dias de febre e mal-estar e atingiu principalmente os Estados Unidos e a Europa.
Já na segunda, em agosto, tornou-se mortal e devastou o mundo inteiro: também caíram doentes as populações da Índia, Sudeste Asiático, Japão, China e Américas Central e do Sul.
Gráfico demonstrativo
Abatidos como moscas “Começa como o tipo comum de gripe, mas os doentes desenvolvem rapidamente o tipo mais viscoso de pneumonia jamais visto. Duas horas após darem entrada no hospital, têm manchas castanho-avermelhadas nas maçãs do rosto e algumas horas mais tarde pode-se começar a ver a cianose estendendo-se por toda a face a partir das orelhas, até que se torna difícil distinguir o homem negro do branco. A morte chega em poucas horas e acontece simplesmente como uma falta de ar, até que morrem sufocados. É horrível. Pode-se ficar olhando um, dois ou 20 homens morrerem, mas ver esses