Grid computing
Introdução
Atualmente, algumas funções de processamento são limitadas pelas restrições de seu computador pessoal ou mesmo dos servidores e mainframes de sua empresa. Entretanto, imagine um cenário onde seria possível solicitar a solução de qualquer problema e que se isso exigisse processamento extra e a medida da necessidade outros computadores seriam invocados para prover a capacidade computacional adicional. Isso sem que o usuário precise conhecer a complexidade da infra-estrutura por detrás desse processamento. E no final do mês, esse usuário receberia a conta do processamento extra requerido. Apesar de parecer ficção cientifica várias empresas, como IBM, Hewlett-Packard e Sun Microsystems acreditam e investem nesse futuro. Este conceito de processamento distribuído é conhecido como Grid Computing. Esse tipo processamento envolve milhares ou milhões de pequenos computadores interconectados através de redes locais ou redes de longas distâncias, como a Internet. As aplicações em um Grid computer são executadas em um gigantesco computador virtual, com uma forte integração de servidores, discos e outros recursos capazes de compartilhar recursos de forma rápida e de fácil gerenciamento. Uma experiência de integração de processamento distribuído é o projeto SETI@home (http://setiathome.ssl.berkeley.edu/), uma continuação do projeto da NASA de busca de inteligência extraterrestre. Usando um software que pode ser baixado da Internet, um microcomputador pode analisar sinais do rádio telescópio de Arecibo. Atualmente, existem 1,6 milhões de assinantes em 224 países, criando um computador virtual com uma média de 10 trilhões de operações por segundo. Existem outros projetos mais sofisticados sendo financiados por governos, tais como o Reino Unido e Holanda. A IBM está desenvolvendo um projeto de US$53 milhões para um Grid computer com capacidade de 13,6 trilhões de