Grid computing
Inspirados pelo sistema de energia elétrica, no meio da década de 90, os cientistas da computação começaram a explorar o projeto e o desenvolvimento de uma nova infraestrutura computacional pelo acoplamento de recursos distribuídos geograficamente como bases de dados, servidores de armazenamento, redes de alta velocidade, supercomputadores e aglomerados para solucionar problemas de grande escala, levando ao termo popularmente conhecido como computação em grade [Buyya 2002] [Buyya 2005] [Foster 1999] [Foster 2002]. Esta infraestrutura é análoga à grade de energia elétrica que provê acesso consistente, evasivo e transparente a energia elétrica independente da origem. A grade de energia elétrica disponibiliza energia elétrica sob demanda e esconde do usuário detalhes como a origem da energia e a complexidade da malha de transmissão e distribuição. Ou seja, se temos um equipamento elétrico, simplesmente o conectamos na tomada para que ele receba energia. Uma grade computacional, portanto, seria uma rede na qual o individuo se conecta para obter poder computacional (ciclos, armazenamento, software, periféricos, etc.).
CAPÍTULO 1 HISTÓRICO
As grids tiveram começo na comunidade de processamento de alto desempenho. De fato, o termo computação em grade foi originado no início dos anos 90, como a metáfora de tornar o acesso ao poder de computação tão fácil quanto o acesso a uma rede elétrica, presente no trabalho de seminário do Ian Foster e do Carl Kesselmans, intitulado "The Grid: Blueprints for a new computing infrastructure". Esses autores reuniram as ideias de uma grid, incluindo aquelas de computação distribuída, programação orientada a objetos, computação em cluster, serviços web e outros, se tornando amplamente conhecidos como os "pais" da computação em grid.
Eles também tiveram o esforço de criar o Globus Toolkit, que incorporava não apenas gerência da computação como também gerência de armazenamento, provisionamento de segurança, movimentação