Mosaico
Budismo é a denominação dada aos ensinamentos de Buda. Diferentemente das outras religiões, seus ensinamentos possibilitam às próprias pessoas tornarem-se Budas.
Não existem distinções inalienáveis entre a divindade (Buda) e a humanidade (mortais comuns).De forma alguma pode-se definir o Buda como um ser transcendental ou supremo. O Buda representa o “iluminado”, isto é, a pessoa que descobriu o substrato básico e o aspecto real na vida que apóia a humanidade e os demais seres vivos. O Buda, que intuitivamente reconheceu esta realidade básica de sua própria vida, é a pessoa que verdadeiramente conhece a si própria.
O Budismo caracteriza-se pela forma prática com que revela os meios de fazer manifestar o verdadeiro “eu” de uma pessoa, em lugar do eu fenomenal, em busca da auto-perfeição. Quando se compreende este fato, somos automaticamente levados a respeitar a dignidade de todas as pessoas. Concomitantemente, passaremos a sentir necessidade das suas próprias vidas.
O budismo incentiva-nos a uma prática altruísta, isto é, ensinar aos outros a descobrir a realidade última que existe inata em suas próprias vidas, para que possam conduzir uma vida verdadeiramente feliz.
A força motriz que incita o desejo de ajudar os outros é a compaixão profunda, imparcial e infinita, características do Buda. No nível mais profundo da vida, a verdade fundamental que embasa todos os fenômenos naturais é a lei mística, e o Buda é exatamente a pessoa iluminada por essa lei.O Budismo considera que todos os fatores e fenômenos da nossa vida originam-se do Karma. “Fulano está pagando o Karma”, “Beltrano está queimando o Karma”, “Que Karma” E por aí vai, sempre que uma pessoa se encontra em má situação. A palavra Karma (sânscrita) significa “ação”. O budismo identifica três categorias de ação: física, verbal e mental.