gregos
A primeira noção a ser revisada é aquela em que projetamos o povo grego como uma grande coletividade marcada por uma mesma identidade. Em termos geográficos, notamos que a Grécia Antiga se formou em um território extremamente acidentado e composto por uma região continental e outra insular. Por meio de tais elementos, percebe-se que vários povos ocuparam a Península Balcânica e, por conta do terreno acidentado, desenvolveram culturas bastante variadas.
Além disso, é importante salientar que o mundo grego se compõe por diferentes tempos históricos, tendo o seu início aproximado em 2000 a.C.. Entre os anos de 1400 e 800 a.C., o período Homérico relata a chegada de outros povos formadores da Grécia Antiga, tendo como marco referencial a chegada dos aqueus, eólios e jônios aos Bálcãs. Nessa mesma época ainda temos a chegada dos dórios, que promoveram uma incursão agressiva e responsável pela destruição de várias cidades já instituídas.
Logo em seguida, entre os séculos VIII e VI a.C., o período arcaico se refere ao processo de formação das várias cidades-Estados. Tais estruturas de organização social aparecem por meio da expansão de comunidades agrícolas. O crescimento dessas comunidades foi marcado pela formulação de uma elite proprietária de terras e o deslocamento de populações em busca de outras terras férteis.
Entre os séculos V e IV a.C., o período clássico foi marcado pela presença de várias cidades-Estado e a ocorrência de vários conflitos responsáveis pela deflagração das Guerras Médicas e da Guerra do Peloponeso. Essa última, marcada pelo embate entre diferentes cidades gregas,