Gravidez na adolescência
Gravidez precoce é um assunto que traz muita polêmica. Cerca de 1,1 milhões de adolescentes engravidam por ano no Brasil, e a maioria é de classe media baixa, sem condições financeiras e psicológicas. Pode-se dizer que quase todas se tornam mães solteiras, assim largando os estudos para começar a trabalhar e se tornar a típica mãe de família. Muitos ainda tratam a gravidez na adolescência como um tabu, porém esse preconceito trata-se de questão cultural. Em países pobres, as taxas de gravidez são alarmantes, envolve várias questões, seja social e/ou cultural. Em certos países ainda existe o casamento arranjado, caso que raramente acontece no Brasil, a moça se casa com 15 anos e tem filho aos 16. Cerca de 154 milhões de jovens no mundo todo não sabem ler e escrever, ou seja, não têm acesso à prevenção sexual. E tem casos na qual esses jovens não têm educação sexual em casa ou na escola, assim tornando-os certamente “ignorantes” sobre esse assunto. Segundo estudos, aproximadamente 15 mil mulheres são estupradas por ano no Brasil, 19,4% são jovens de 14 a 17 anos e 7% resultam em gravidez. Muitas acabam optando em ter o bebê pelo fato de não ter informações sobre o que fazer. Em 2012, a rede pública disponibilizou o aborto em caso de estupro, porém a maioria das jovens não tem acesso a essa informação. Quando se tem a gravidez não desejada, como na maioria dos casos, as jovens optam pelo o aborto ilegal, pois não têm o apoio familiar e social. Ao tomar essa decisão certamente vêm danos, seja psicológico ou físico. Mais de 50 mil adolescentes no Brasil foram atendidas em hospitais públicos para curetagem pós-aborto. Estudos relatam que as adolescentes têm maior risco de perfuração no útero, anemia, hemorragias uterinas, toxemia, e até mesmo problemas psicológicos, como a depressão. É importante que essas jovens que optam em ter o bebê façam o pré-natal para que possam entender melhor o que está