Gravidez na adolescência
O assunto, portanto, é motivo de preocupação para toda a sociedade, especialmente pais, jovens e professores.
Para vocês terem uma ideia do tamanho do problema: a cada 100 bebês que nascem no Brasil, 19 são filhos de mães com idade entre 10 e 19 anos, segundo os dados do Ministério da Saúde divulgados em 2011. Em números absolutos, são cerca de 560 mil bebês de mães adolescentes. Muitos, não?! Só eles lotariam os novos estádios construídos para Copa do Mundo de 2014.
Além disso, prevenir a gravidez na adolescência é um dos principais desafios para enfrentar a pobreza. Muitas pesquisas têm apontado a relação entre a baixa escolaridade dos pais e a taxa de mortalidade infantil. Ou seja, quanto menor a escolaridade dos pais, maior a vulnerabilidade da criança.
Por isso, é com alegria que compartilho uma boa notícia com vocês, colegas educadores: estamos conseguindo vencer essa batalha!
De acordo com o levantamento do Ministério da Saúde, o aumento de ações de prevenção realizadas nas escolas, orientação sobre métodos contraceptivos e distribuição de camisinhas em postos de saúde têm ajudado a reduzir o número de adolescentes grávidas no Brasil.
Ainda assim, o desafio é grande e esses números variam bastante de acordo com a região do país. Enquanto o estado de São Paulo conseguiu reduzir em 26% o número de partos em adolescentes, entre 1998 e 2011, chegando à taxa atual de cerca de 15%, o Pará ainda se mantém num patamar acima dos 27%. (Confira aqui os índices de