Gravidez na adolescência
A pneumatoceles são lesões císticas adquiridas de paredes finas ,que geralmente surgem na evolução de pneumonias agudas e são caracterizadas pela tendência à modificação rápida de forma e de localização. Ocorrem em lactentes e crianças mais jovens, sendo menos incomum em adultos. Podem ser secundárias a pneumonias estafilocócicas e também a outras etiologias: Streptococcus pneumoniae, Hemophilus influenzae, Klebsiella pneumoniae,Escherichia coli, Mycobacterium tuberculosis, Proteus mirabilis, Pseudomonas aeruginosa, Streptococcus do grupo A, Pneumocystis carinii, vírus e após pneumonite química por hidrocarbonetos..
As infecções por S.aureus em pacientes indicam a possibilidade de imunodeficiência ligada à função de fagócitos, alteração na capacidade bactericida dos fagócitos. A hipergamaglobulinemia, também presente, poderia ser explicada pela estimulação crônica dos processos infecciosos.
O mecanismo preciso da formação de pneumatoceles ainda não está estabelecido, em 1940, propôs que as pneumatoceles eram causadas por enfisema pulmonar localizado, resultante de mecanismo valvular secundário a obstrução bronquiolar. Conway, em 1951, sugeriu que a entrada de ar no interstício poderia ocorrer após a ruptura de abscessos peribrônquicos, resultando em cavidade errada que aumentaria de volume por mecanismo valvular secundário à inflamação da mucosa. Boisset, em 1972, apresentou evidência anatômica de que o rompimento das paredes bronquiolares permitia a comunicação entre o lume bronquiolar e o espaço subpleural através de “corredores de ar”no interstício, formando coleções de ar subpleurais. Quigleye Fraser, em 1988, apresentaram evidência histopatológica de que a formação de pneumatoceles resultava da combinação de necrose do parênquima e de mecanismo valvular pós-bronquiolar. Morgan et al, em 1989, citaram que amostras cirúrgicas não havia evidência de mecanismo valvular e que, durante a respiração espontânea, as bolhas estariam sujeitas