Gravidez na adolescência
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Os indicadores epidemiológicos revelam o aumento de casos de gravidez entre os adolescentes, o que tem atraído á atenção de autoridades tanto da área da saúde como da educação, assim como da mídia.
Embora existam várias preocupações com relação á adolescência e juventude, as políticas sociais ou projetos não estão contemplando suficientemente esta camada populacional. Há um abismo entre o discurso e as ações efetivas referentes à sexualidade na adolescência.
Nota-se que, tanto para a educação, como para a área da saúde não há qualquer disposição na LDB sobre diretrizes a serem adotadas para “orientação sexual”.
Está claro que os PCN’s – Parâmetros
Curriculares Nacionais – abrem espaços para os temas transversais, que incluem a orientação sexual como caráter amplo e menos diretivo.
Devemos levar em consideração a realidade em que o indivíduo vive, ou seja, o ambiente, a cultura, a situação socioeconômica, elas produzem a forma como cada um vive sua sexualidade.
Os temas transversais abrem espaços, porém necessitam ser apropriados no sentido de estimular uma reflexão e uma prática que envolva múltiplas dimensões da sexualidade. Tais ações, não seriam propostas para substituir os temas transversais, mas inserir “ações socioeducativas” para potencializar a experiência educacional, ou seja, respeitando objetivos gerais do ensino formal, nos implementando-os, auxiliando no desenvolvimento integral do educando, com participações em atividades culturais, comunitárias, esportivas e outras.
O fato é que, na maioria das vezes, os jovens revelam que é dentro da escola que passam a trocar confidencias sobre a sexualidade, tornando-se então um local no qual absorvem várias informações, muitas vezes distorcidas por abordarem o assunto a partir dos próprios valores, sem haver qualquer tipo de questionamento com a intenção