Grau de recalque
Objetivos
É realizar um ensaio de usinabilidade de curta duração.
Introdução
A usinabilidade pode ser definida como uma grandeza tecnologia que expressa, por meio de um valor numérico comparativo, um conjunto de propriedades de usinagem de um material em relação a outro tomado como padrão, ou seja, é o grau de dificuldade de se usinar um determinado material. Entende-se como propriedade de usinagem de um material, aquelas que expressam o seu efeito sobre grandezas mensuráveis, tais como a vida da ferramenta, a força de usinagem, o acabamento superficial da peça, a temperatura de corte, a produtividade, as características do cavaco, etc. A usinabilidade não é, portanto uma grandeza especifica de um dado material e sim um conjunto de propriedades. Existem diversos ensaios de curta duração utilizando outros critérios tais como: Método da força de usinagem; Critério baseado no acabamento superficial; Método do comprimento usinado; Método de faceamento de Brandsma; Método da pressão específica de corte; Método baseado nas características do cavaco ou grau de recalque.
Procedimento experimental
Teoria: Grau de Recalque:
=
ℎ′ ℎ
Onde: h’: Espessura real do cavaco h: Espessura teórica do cavaco Relações Cinemáticas: Velocidade de corte:
=
∅
Onde:
π: 3,14 (constante). ø: diâmetro do material
: diâmetro do material
Velocidade de cisalhamento:
= =
(
)
Velocidade de saída do cavaco:
(
)
Para o cálculo do ângulo de cisalhamento, usamos a expressão: = cos −
(
)
Equipamento, parâmetros, materiais e métodos: Máquina: TORNO ROMI CENTUR 30D – CNC MACH 9 Ferramenta: SUPORTE SECO TOOLS – PWLNR 2525 M06 PASTILHA SECO TOOLS – WNMG 060408 M03 TP 3000 Instrumento de medição: PAQUIMETRO DIGITAL 150 mm – 0,01 mm Materiais: AÇO SAE 1020 e AÇO SAE 1045 Parâmetros de usinagem: • Para cada material usinaremos com Vc: 80, 120, 160, 200 e 240m/min; • Avanço: 0,20 mm/rot; • Profundidade de corte: 2,0 mm Métodos: Para cada material e para