Grativismo

PRIMEIRA PARTE JUNIA
Desde o início do século XX, o estudo da linguagem ganhou terreno e foi mais difundido a partir das ideias veiculadas pelos estruturalistas, liderados pelo suíço Ferdinand de Saussure. A palavra estruturalismo remete a algumas das correntes da Linguística moderna que vieram à tona após a publicação do Curso de Linguística Geral (CLG), em 1916. As correntes iniciadas a partir de então surgiram entre duas grandes ramificações de estudos: a Escola de Genebra de Saussure, na Europa, e a Escola Mecanicista de Leonard Bloomfield, nos Estados Unidos.
O estruturalismo segundo Sussure diz que a língua não é um conglomerado de elementos heterogêneos; é um sistema articulado, onde tudo está ligado, onde tudo é solidário e onde cada elemento tira seu valor de sua posição estrutural.
A linguística europeia e a americana não se desenvolveram a partir dos mesmos princípios teóricos, começando pelo conceito de estrutura. Enquanto os europeus consideram estrutura um todo, cujas partes se ordenam de forma solidária, os americanos a viam como a repartição de elementos com a capacidade de associação e de substituição.
Em 1933, Leonard Bloomfield publicou Language, livro que marcou o início de uma nova era na linguística e influenciou nos trabalhos da escola distribucionalista, também denominada neobloomfieldiana,que propõe uma explicação comportamental dos fatos linguísticos. Assim, a aquisição da língua acontece em decorrência da exposição do indivíduo ao meio e da operação dos mecanismos comportamentais de estímulo resposta como reforço.
Leonard Bloomfield juntamente com Edward Sapir, desenvolveram o estruturalismo nos EUA . Nessa época o behaviorismo de Skinner e Watson e Pavlov estava em alta na psicologia. Bloomfield e o Sapir estudavam línguas dos nativos da América do norte e eram bem voltados para estudos culturais e antropologicos. Eles acreditavam que a língua era um instrumento puramente social e que era aprendido como um condicionamento, um