Grandes navegações

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A chegada dos europeus à América envolve toda uma parte social, cultural, econômica e comportamental não só da relação índio->europeu, mas também em toda a carga por trás do nome “Descobrimento”.
A Europa vivia um momento de reaquecimento do comércio com os países ao final da Idade Média. A integração comercial com os países do Oriente crescia bastante e se tornava mais estável a cada investimento do mercado consumidor que buscava intensamente produtos manufaturados e especiarias que viam principalmente da China e da Índia. Só que alguns obstáculos impediam os países de conseguirem cumprir, de imediato, seus objetivos.
Para ter acesso às mercadorias, era necessário percorrer rotas por terra que muitas vezes se tornavam complicadas já que o caminho era atravessado por comerciantes, principalmente burgueses, que distribuíam tais produtos na Europa, por este motivo os preços destes produtos se tornavam maiores, o que fazia com que tal comércio se restringisse a uma parte da população com alto poder aquisitivo. Frente a esta situação, o comércio estava ameaçado e economia européia prejudicada. Como naquela época as monarquias européias estavam se consolidando no poder com o apoio da burguesia que crescia e fortalecia-se, a vontade insana de virar espelho para as outras nações tornavam-se mais forte a cada dia, e então, os países que acabavam de sair de crises internas viram-se diante de uma grande interrogação: “Como criar rotas para chegar ao Oriente, se safando dos diversos intermediários, obterem produtos mais baratos, dinamizar a produção de riquezas, conseguirem ouro para produzir mais moedas e fortalecer-se monetariamente além de conquistar territórios e colonizar povos desconhecidos?”. Surge então a solução: Expandir-se pelo Atlântico.
Era a ideia brilhante, que inseriria a Europa no período moderno, abriria as portas de novos mercados, traria a possibilidade de consolidação da atividade comercial, impulsionaria o crescimento do capital burguês além