Gramática
Atualmente, há um embate teórico acerca do ensino de Língua Portuguesa (LP) nas escolas. Os PCNs (Parâmetros Curriculares Nacionais) sugerem que o ensino da língua materna deve preparar o aluno para uma cidadania crítica e atuante na sociedade. Esse ensino deve “compreender a cidadania como participação social e política, assim como exercício de direitos e deveres políticos, civis e sociais, adotando, no dia-a-dia, atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças, respeitando o outro e exigindo para si o mesmo respeito” (cf. PCNLP, 1997 p. 5). Os professores são conclamados, dessa forma, a prepararem esse aluno utilizando como ferramenta principal o texto em todas as modalidades orais e escritas possíveis. Dessa forma, este trabalho justifica-se pela necessidade da reflexão a respeito desse embate teórico, avaliando as propostas de teóricos, conhecendo soluções para a proposição como a de Possenti (2006) que explicita que o domínio do português padrão tem como objetivo que os alunos, aos 15 anos de vida e 8 de escola, escrevam, sem tramas, diversos textos informativos, atas, cartas de vários tipos, e leiam produtivamente textos variados. Também tem como objetivo buscar metodologias de ensino que façam o aluno refletir sobre a necessidade do domínio da língua, sendo este é exigido pela sociedade como pré-requisito em testes de concursos na atual sociedade capitalista, em que a concorrência é tida como positiva e a meritocracia a principal responsável por ela. Sendo assim, os alunos devem ser expostos à gramática normativa com toda a metalinguagem aplicada. As necessidades acima justificam a pesquisa empregada nesse trabalho. Sua conclusão esclarecerá como o professor de LP pode “agradar a gregos e troianos” competentemente, de forma que nem uma parte nem outra sofra prejuízos.
Diante da relevância do tema, o objetivo principal dessa pesquisa é analisar as teorias acerca do ensino da Gramática Normativa (GN) e a aplicação do texto em