Graduação
A avaliação institucional da escola básica ainda não se constitui uma prática consolidada no contexto da educação brasileira. Uma vez que a avaliação institucional interna das escolas não é tão facilmente operacionalizável como se acredita ou propõe ser, não é fácil construir formas de auto avaliação que consigam lidar com os efeitos e tensões que são decorrentes da pluralidade de sentidos, poderes, dilemas e perspectivas que se estabelecem/interagem num contexto escolar.
Para (CASALI, 2007) avaliar é reconhecer ou atribuir um valor. Em se tratando de valor em educação, ele defende que há que se adotar uma postura radicalmente ética e epistemológica. Os valores são histórica e culturalmente construídos, consequentemente a avaliação é histórica e cultural. Já que o valor só existe como referência mediadora de uma ação concreta, a decorrência disso é que a avaliação educativa não é um fim de processo, mas o seu meio. Ainda segundo o autor, existem três âmbitos de alcance dos valores, logo, das avaliações: “Há valores para um sujeito, há valores para uma cultura, há valores para a humanidade. O singular, o parcial, o universal. A avaliação é uma medida e uma referência de valor para um, ou dois, ou os três âmbitos.”
De acordo com a variedade de objetos a avaliar, a avaliação institucional apresenta suas especificidades. Segundo Rabelo (1998, p. 45), é uma abordagem cuja análise e interpretação, para possibilitar um julgamento de valor, baseiam-se em um número limitado de parâmetros, identificados e descritos em termos numéricos. As características básicas são de enfatizar a quantificação como fator de descrição de objeto avaliado e busca obter informações que possam ser generalizáveis e comparáveis a outras iniciativas semelhantes.
A complexidade inerente aos processos avaliativos torna evidente a exigência com os resultados do desempenho dos alunos e com o desempenho das escolas, mostra que atualmente a avaliação educacional tem uma