Graduação
Por: Aline Cozer Penido de Carvalho
Estudante do 2º Período de Letras
Faculdade FABRA
"Um público comprometido com a leitura é crítico, rebelde, inquieto, pouco manipulável e não crê em lemas que alguns fazem passar por ideias." (Vargas Llosa)
Devemos ao aumento das tecnologias de informação, o fato das pessoas terem perdido o hábito de ler. Levamos e utilizamos a internet em qualquer lugar, isso virou moda, pois equipamentos portáteis têm marcado presença até mesmo na sala de aula, como tablets, notebooks, smartfones e telefones celulares, dentre outros. Com isso os livros, revistas e jornais acabam sendo esquecidos. Raramente um estudante de Ensino Fundamental e Médio tem um livro em sua mochila, nem mesmo os livros didáticos eles têm estudado.
Se for preciso fazer uma pesquisa, perguntam ao famoso google que é amigo e companheiro de todos os momentos, copiam e colam aquilo que foi apresentado sem verificar se está coerente, se as informações são verdadeiras. Alguns ainda leem porque, como afirmam a escola “obriga”. Reconhecem a importância da leitura, mas admitem que esta perca espaço para a TV, tempo com os amigos e diversão online. E as desculpas são quase sempre as mesmas: Ler é muito chato! O livro é grande! As letras são muito pequenas! Eu não tenho tempo! Como assim não tem tempo? Em pleno século XXI a preguiça e a falta de interesse tem tomado conta e dominado as mentes das pessoas.
Imaginem vocês que a sociedade ainda luta para resgatar o costume da leitura principalmente entre os jovens. Estes acham que toda a informação e conhecimento que necessitam encontram-se em páginas de relacionamento na internet, outros se contentam em ouvir, e ainda dizem: - Não preciso ler, a professora vai explicar tudo na escola. Ler pra quê? Posso ouvir no noticiário do rádio. E assim, a lista de desculpas a respeito do hábito de não ler apenas cresce. No mundo tumultuado e cheio de afazeres, tudo que as pessoas querem é ganhar tempo,