graduação
Na segunda parte, a qual trata da chamada sanção normalizadora, apresenta a noção da infrapenalidade, Nesse sistema, apresenta-se a idéia do enquadramento do aluno ou do soldado ao sistema, onde o controle e a punição dos desvios moldam o comportamento. Na escola, existe o sistema de troca de pontos para se livrar dos castigos, onde o aluno que se esforça para conseguir mais pontos, age da maneira requerida pelo sistema cada vez mais, então, menos ele vai precisar ser punido. Ou seja, tais pontos não precisarão ser trocados, pois não haverá penalidades a este. Nesta parte, o autor introduz a idéia da penalidade hierarquizante, onde se distribui os indivíduos segundo suas aptidões e o comportamento, exercendo-se uma “pressão normalizadora” para que ao mesmo tempo todos se pareçam, mas que sejam identificados segundo suas características próprias comportamentais. Na terceira parte, o autor apresenta o chamado exame, o qual põe em prova o sistema e os indivíduos, sendo o resultado final das técnicas disciplinares, reunindo a vigilância, a punição e o sistema como um todo. O exame caracteriza uma forma de controle social, uns controles por vezes não explicitam. Tal controle é representado pelo texto através das inspeções e visitas médicas, provas escolares e a rotina do exército. Do exame,