GRADUANDA
INTRODUÇÃO O parasitismo é definido como uma relação ecológica em que um organismo (parasito) obtém seus nutrientes de um ou de muito poucos indivíduos hospedeiros, normalmente provocando dano, mas sem causa morte imediata. Já o inquilinismo é um tipo de relação ecológica entre organismos de diferentes espécies. O inquilinismo (epifitismo) é definido como uma associação interespecifica harmônica, na qual apenas uma espécie é beneficiada sem, entretanto, existir necessariamente prejuízo para a outra espécie associada. O inquilino obtém abrigo (proteção) ou ainda suporte no corpo da espécie hospedeira.
Os organismos podem ser utilizados como fonte de recursos, que são fatores abióticos ou bióticos que posem ser “consumidos” no curso do crescimento, sobrevivência e reprodução de outro organismo. Um exemplo de utilização de outro organismo como recurso é o parasitismo, que tem como o exemplo as galhas, que são estruturas que surgem em órgãos de plantas (folha, caule ou raiz) por hipertrofia e hiperplasia dos tecidos, por inibição do desenvolvimento ou modificação citológica e/ou histoquímica em resposta ao ataque de vírus, bactérias, fungos, nematóides, ácaros ou insetos. Estes organismos são considerados parasitas espécie-específica, sendo que nesses indivíduos são encontrados em órgãos específicos, exigindo especializações do parasita.
A galha é uma estrutura com morfologia variada, séssil e pode persistir por tempo relativamente longo, durante o qual o galhador se desenvolve, completando o seu ciclo de vida parcial ou totalmente dentro dos tecidos vegetais. Sendo assim, a variabilidade dos indivíduos que se desenvolvem dentro da galha é influenciada pela proteção que a galha lhes oferece contra fatores abióticos e bióticos. Outro exemplo de utilização de organismo como recurso é o epifitismo. As epífitas têm relações muito menos estreitas com seus hospedeiros, isso é, as plantas que