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4 – Arcaico (800 aC – 500 aC): A partir do século VIII aC, a genos cresceram e formaram cidades independentes, cada qual com seu próprio governo, leis, calendário, moedas. Cada uma dessas cidades era chamada de pólis, palavra grega que significa
“cidade-Estado”.
De modo geral, podemos dizer que a pólis reunia agrupamentos humanos que habitavam um território cuja área variava entre 1.000 e 3.000 km². Compreendia uma zona urbana e uma rural:
A área urbana geralmente se estabelecia em torno de um centro (terreno elevado), com praças, edifícios públicos, templos, casas oficinas, etc. Era onde se concentrava o núcleo político e religioso, além da atividade artesanal e comercial. Na área rural, a população dedicava-se a atividades agropastoris, como o cultivo de oliveiras, videiras, trigo e cevada e a criação de cabras, ovelhas, porcos e cavalos. Apesar dos conflitos e diferenças entre as diversas pólis, todas falavam a mesma língua, com dialetos diferentes e tinha uma base religiosa comum.
As duas pólis que mais se destacaram no decorrer desse período foram: ESPARTA e ATENAS.
ESPARTA
Localizada na península do Peloponeso, com um solo apropriado para a agricultura, nunca teve uma área urbana importante. Era uma cidade de caráter militarista e oligárquico (tipo de governo em que um grupo reduzido de pessoas poderosas domina de acordo com seus próprios interesses).
O governo tinha como um de seus principais objetivos era fazer de seus cidadãos modelos de soldados – bem treinados fisicamente, corajosos e obedientes às leis e às autoridades. 2
A sociedade espartana encontrava-se dividida em três categorias:
Esparciatas: Cidadãos espartanos, homens livres que permaneciam à disposição do exército ou dos negócios públicos. Eram proprietários das terras, no entanto era mais uma propriedade da família do que do indivíduo.
Periecos: Homens livres que se dedicavam principalmente ao comércio e ao artesanato. Descendiam dos povos conquistados pelos esparciatas e não