Estudo de Caso da Google A Google na última pesquisa da revista Fortune (FORTUNE, 2015) liderou o ranking de 2015 das melhores empresas para se trabalhar e ficou na terceira colocação entre as empresas mais valiosas do mundo no estudo da consultoria Brand Finance (BRAND FINANCE, 2015). Seu sucesso de mercado se deu pelo pioneirismo da valorização de seu principal recurso: as pessoas. A empresa é conhecida pelos seus ambientes despojados, pela comida e bebida gratuita, por liberar os funcionários para trabalharem em projetos pessoais uma vez por semana e por outras políticas voltada ao bem-estar das pessoas. Contudo o que geralmente não é conhecido é que todas as suas decisões na área de Gestão de Pessoas são baseadas em dados através da abordagem “People Analytics” ̶ decisões sobre pessoas suportadas por dados. Exemplo disso é que um dos indicadores acompanhados pela Google é a diversidade de gênero de seus funcionários. Apesar de ser um problema recorrente em empresas de tecnologia, eles verificaram por meio de análises de dados que a diminuição do número de mulheres não era um problema de equidade de gênero. A maioria delas saía da empresa após o nascimento de seu primeiro filho. Depois do diagnóstico, eles passaram a oferecer cinco meses (antes eram três) não necessariamente contínuos de dispensa remunerada para as mães que trabalham na Califórnia (sede da empresa). O resultado foi uma redução de 50% de demissões voluntárias dessas funcionárias (MANJOO, 2013). A valorização das pessoas ocorre porque nenhum sistema ou equipamento pode substituir a capacidade humana de inovação que é a base do negócio da Google. Outro estudo realizado pela empresa verificou que o aumento da inovação vem de uma combinação de três fatores: aprendizagem, colaboração e diversão (SULLIVAN, 2013). Por esse motivo eles passaram a investir em pesquisas de big data aparentemente supérfluas, mas que impactam nestes fatores. Um dos estudos constatou que a fila do almoço deve ser entre