Governo da Junta militar
Doente, Costa e Silva foi substituído por uma junta militar formada pelos ministros Aurélio de Lira Tavares (Exército), Augusto Rademaker (Marinha) e Márcio de Sousa e Melo (Aeronáutica).
Assumiram o exercício temporário da Presidência da República, para o qual não havia qualquer previsão constitucional. Proibiram a expressão "junta militar" e, em 16 de outubro de 1969, declararam extinto o mandato do presidente Costa e Silva
Em setembro, decretou, entre outras medidas o AI-14, que instituiu a prisão perpétua e a pena de morte em casos de "guerra revolucionária e subversiva", reformou a constituição de 1969 e impunha a nova lei de segurança nacional. Decretou também reabertura do Congresso, após dez meses de recesso. Em 25 de outubro de 1967, os parlamentares elegeram Emílio Garrastazu Médici para a presidência.
A Redemocratização e a Campanha pelas DIRETAS JÁ!
Nos últimos anos do governo militar, o Brasil apresenta vários problemas. A inflação é alta e a recessão também. Enquanto isso a oposição ganha terreno com o surgimento de novos partidos e com o fortalecimento dos sindicatos.
Em 1984, políticos de oposição, artistas, jogadores de futebol e milhões de brasileiros participam do movimento das Diretas Já. O movimento era favorável à aprovação da Emenda Dante de Oliveira que garantiria eleições diretas para presidente naquele ano. Para a decepção do povo, a emenda não foi aprovada pela Câmara dos Deputados.
No dia 15 de janeiro de 1985, o Colégio Eleitoral escolheria o deputado Tancredo Neves, que concorreu com Paulo Maluf, como novo presidente da República.Era o fim do regime militar. Porém Tancredo Neves fica doente antes de assumir e acaba falecendo. Assume o vice-presidente José Sarney. Em 1988 é aprovada uma nova constituição para o Brasil. A Constituição de 1988 apagou os rastros da ditadura militar e estabeleceu princípios democráticos no país.