governo cubano
Após a Guerra Fria, a prosperidade e a democracia estadunidenses contrastam com a pobreza da população da ilha e com o regime ditatorial patrocinado pelos EUA. 75% das terras, 90% dos serviços e 40% da produção de açúcar pertencem a empresas estadunidenses. Em 26 de julho de 1953 um grupo formado pelo advogado Fidel Castro tenta iniciar uma insurreição com o apoio de setores do Exército cubano. Fracassa no assalto ao quartel Moncada, em Santiago. Fidel é julgado e anistiado, indo exilar-se no México em 1954, onde funda o Movimento 26 de Julho e organiza um destacamento guerrilheiro que desembarca na província de Oriente em dezembro de 1956. Seu objetivo é alcançar Sierra Maestra e instalar uma base guerrilheira de onde possa expandir a luta para todo o país. Revolução - Iniciada em 1956, a partir da base em Sierra Maestra, conquista apoio nas cidades e em outras regiões rurais. Seus objetivos declarados são o fim do regime ditatorial e a justiça social. Os guerrilheiros de Fidel Castro tomam Havana em 1º de janeiro de 1959 e instauram um governo revolucionário. O novo governo decreta a reforma agrária, nacionaliza as empresas americanas e promove o julgamento público de colaboradores do antigo regime ditatorial. Os condenados como criminosos políticos são fuzilados. “Em 1961, Cuba optou claramente pelo socialismo, passando a dirigir sua economia por esse sistema. As medidas adotadas por Cuba em relação às propriedades dos norte-americanos na ilha desagradaram aos EUA que passaram a combater o governo de Fidel Castro. Apoiaram até mesmo uma invasão da ilha por exilar os cubanos, em 1966, para derrubar o governo revolucionário, mas a invasão fracassou. Para garantir sua segurança diante das ameaças americanas, Cuba procurou e obteve apoio da URSS, e de outros países socialistas. Ao longo do tempo, as reformas promovidas pela Revolução Cubana mudaram completamente o país. O analfabetismo foi