Governo brasileiro e Cuba
O porto de Mariel é uma construção portuária que está localizada ao oeste de Cuba, a poucos quilômetros da capital Havana. Na inauguração da primeira fase do projeto, a presidente Dilma Rousseff declarou o financiamento brasileiro do porto em Cuba.
O porto está sendo construído pelo grupo Odebrecht de engenharia em parecerias com empresas cubanas, tendo o projeto total o custo de 957 milhões de dólares, sendo 682 milhões de dólares financiados pelo BNDES – BANCO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL . Esse financiamento gerou muitas polêmicas após seu anúncio, principalmente nas eleições entre o governo atual e os seus opositores.
Vários veículos de mídia publicaram os prós e contras do “investimento” do Brasil em Cuba e também restrições (sigilo) de dados.
Segundo a presidente Dilma, o financiamento brasileiro em Cuba é um símbolo da amizade duradoura entre os governos do Brasil e de Cuba, bem como um importante passo para a integração latino-americana. Através dessa declaração tem-se uma percepção implícita da presidente petista pela ditadura cubana.
Segundo um artigo da Carta Capital, o jornalista José Antonio de Lima pontua os benefícios do investimento:
1. “O Porto de Mariel, em Cuba, é tão sofisticado quanto os maiores do Caribe, Jamaica e Bahamas. O BNDES financiou o valor de 682 milhões de dólares com a garantia de que, em contrapartida, 802 milhões de dólares colocados na obra fossem gastos no Brasil, com a compra de bens e pagamento de serviços comprovadamente brasileiros. Segundo levantamento de Odebrecht, empreiteira que também recebeu financiamento para a obra, esse valor empregou 156 mil brasileiros de forma direta e indireta.
2. “Há de se considerar ainda que a população cubana é um mercado potencial para empresas brasileiras. Exemplo disso é que as exportações do Brasil para Cuba quadruplicaram na última década, colocando o Brasil entre os três maiores parceiros da ilha.”
3. “A parceria