Governança Corporativa
Segundo a Revista de Ciências Gerenciais (2008, p.59-74) identificam-se cinco modelos clássicos de governança corporativa:
1- O Modelo Anglo-Saxão prevalece nos Estados Unidos e no Reino Unido, é um molde em que o mercado controla e orienta os processos e as tomadas de decisões.
Nesse modelo a sua estrutura patrimonial é distribuída de forma pulverizada e essa pulverização é consequência do tipo de financiamento corporativo e de métodos sucessórios. Nesse sentido como forma de proteção aos acionistas a pulverização exige padrões com o intuito de afligir os casos de fraudes.
No modelo em pauta, a principal fonte de soluções para as corporações é o mercado de capitais, ainda que a propriedade e a gestão sejam dissociadas. De acordo com Andrade e Rossetti (2006, p.338), a governança corporativa no modelo anglo-saxão é um identificador de boas práticas geradas por estabelecimentos do mercado de capitais e por investidores institucionais. Neste caso são conceituadas as corporações também pelo critério da governança corporativa, o que explica tanta cautela com as práticas de governabilidade para que se realizem com cuidado e que os resultados sejam válidos.
2- O Modelo Alemão utilizado na Itália, França, Espanha e Portugal, é controlado por bancos e acionistas parte do capital das corporações que para estes, não existe limites legais para a participação acionária nas empresas, mesmo que não dividem a posse de blocos de ações aos outros acionistas não financeiros.