Governança corporativa
A Teoria da Equidade pressupõe que os funcionários fazem comparações entre seu trabalhos (o que engloba seus esforços, educação, competência e experiências. São as entradas), e os resultados do mesmo (remuneração, aumentos e reconhecimento), com os de outros funcionários, esperando receber do trabalho (resultados) o que dá a ele (entradas).
Quando o resultado da comparação é igual existe um estado de equidade e o funcionário vê sua situação como justa. Sendo ao contrario o funcionário experimenta a tensão da equidade, se sentindo injustiçado.
Existem quatro pontos de referências que podem ser usados na comparação e de acordo com o escolhido aumenta ou diminui a complexidade da teoria da equidade.
Leva em consideração as experiências do funcionário dentro da mesma empresa, considera as experiências do mesmo fora da empresa atual.
Leva à comparação com outra pessoa do mesmo grupo ou empresa, compara-se com pessoa de fora da empresa.
O referencial escolhido depende do nível de informação do funcionário sobre os mesmos e grau de atratividade do referencial escolhido para o funcionário.
Funcionários com maior nível educacional ou de escalões mais altos usam mais as referências do tipo outro-externo por terem maior conhecimento sobre as pessoas das outras empresas.
De acordo com a teoria da equidade quando o trabalhador se sente injustiçado, ele naturalmente modifica suas contribuições, fazendo menos esforço; pode ainda modificar seus resultados, pecando nesse caso em qualidade; distorcem a própria imagem, imaginando que trabalham mais do que os demais; distorcem a imagem dos outros; buscam outro ponto de referência ou abandonam o emprego.
Também foi observado que os funcionários buscam a equidade na distribuição de outras recompensas organizacionais além da remuneração, como por exemplo, status, escritório luxuosos, entre outros.