governança corporativa
A velocidade com que acontecem as mudanças de caráter tecnológico, nos mais diferentes setores da economia, e a importância da informação e do conhecimento nos dias atuais representam importantes aspectos a serem considerados pelos diversos atores presentes na vida das organizações e que almejam o seu sucesso: seus conselhos, de administração e fiscal, seu corpo executivo, clientes, fornecedores, auditores, internos e externos, além, claro, de seu quadro de colaboradores. A integração entre esses atores e a correta compreensão dos papéis a serem desempenhados por cada um é condição para que a empresa galgue novos patamares no que tange aos atuais padrões de concorrência dos mercados, impondo aos seus gestores novos desafios. Tornar as empresas mais transparentes, responsáveis e capazes de reportar com eficácia aos seus gestores, sejam eles de origem pública ou privada, de empresas ou universidades, é um desafio atual. Significa compreender que elas são regidas por diversas instâncias, cada uma com seus próprios critérios de gestão. Governança Corporativa, de acordo com a OECD (Organisation for Economic Co-operation and Development) – são as relações entre a administração da sociedade, seu conselho, acionistas e outras partes interessadas. A Governança Corporativa proporciona a estrutura que possibilitará o estabelecimento dos objetivos da sociedade, bem como os meios de cumpri-los e supervisionar o desempenho da sociedade. Muito embora o conceito de Governança Corporativa possa ter nascido com o objetivo de fornecer um maior nível de transparência em relação às empresas de capital aberto, com ações negociadas em bolsas de valores, ele é hoje entendido como de fundamental importância para o sucesso das organizações em geral. De acordo com o professor João Bosco Lodi, o conceito de Governança Corporativa nasceu com a ascensão dos fundos de pensão, dos administradores de ativos e bancos. Sem este