Governança Corporativa
João Bosco Segreti (Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado – FECAP) segreti@fecap.br
Gregorio Mancebo Rodriguez (Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado – FECAP) gregoriomr.bero@terra.com.br
Resumo
O desenvolvimento dos mercados de capitais nacional e internacional tem levado os investidores a exigir cada vez mais por parte das empresas, a utilização de boas práticas de governança corporativa, ao passo que tem se verificado o crescente aumento de custos para atendê-las. Os lançamentos de ações ocorridos em 2004 na Bolsa de Valores de São Paulo - BOVESPA foram direcionados para os segmentos do Novo Mercado e de Práticas Diferenciadas de Governança Corporativa - Níveis I e II, tendo em vista alcançar melhor precificação em seus valores mobiliários. No entanto, o número de empresas negociadas nesses segmentos especiais, ainda é relativamente baixo em proporção ao total de companhias abertas registradas na Bolsa. Tendo em vista que as empresas não segregam dos custos administrativos, os correspondentes às atividades de governança corporativa, em razão das dificuldades em identificar nas atividades corporativas, quais as que corresponderiam àquela atividade, e de que forma elas deveriam ser apropriadas, sugerimos que as companhias abertas criem através da controladoria, um centro de custos específico para registrar as despesas com a atividade de governança corporativa, com vistas a respaldar as informações para a tomada de decisões por parte dos gestores com vistas a adesão aos segmentos de Novo Mercado da BOVESPA.
Palavras Chave: Custos, , Governança Corporativa, Novo Mercado BOVESPA
1 – INTRODUÇÃO
Nos últimos 25 anos temos assistido, no mundo corporativo, a um inusitado movimento de mudanças. Alguns pensadores consideram que, na verdade, elas ocasionaram uma enorme revolução, pois as condições históricas de desempenho das empresas nunca estiveram