Governança coorporativa
Carlos de Oliveira Martins Júnior-09117002101
Belém
INTRODUÇÃO
A boa governança corporativa é essencial para estabelecer uma relação de confiança e envolvimento entre as empresas e seus investidores e para o sucesso do negócio a longo prazo. O tema interessa não só aos acionistas, mas também a funcionários, fornecedores, clientes, organizações ambientais e órgãos reguladores, entre outros grupos de interesse, que querem ter uma visão clara e fundamentada sobre o quanto uma empresa é bem administrada.
Nos últimos anos, turbulências financeiras nos principais centros do mercado de capitais desencadearam uma crise de confiança em instituições públicas e privadas, o que fez crescer as exigências de transparência e responsabilidade para empresas e governos. Preservar a confiança do público tornou-se um imperativo para empresas de todos os tamanhos e em qualquer estágio de seu ciclo de vida.
A governança corporativa está relacionada à gestão de uma organização, sua relação com os acionistas (shareholders) e demais partes interessadas (stakeholders): clientes, funcionários, fornecedores, comunidade, entre outros. Sua essência está baseada em mecanismos de solução para o conflito de agência, decorrente da assimetria informacional e conflito de interesses entre as partes envolvidas.
O movimento pela governança corporativa teve seu início em meados da década de 80 nos EUA. Os grandes investidores institucionais passaram a se mobilizar contra algumas corporações que eram administradas de maneira irregular, em detrimento aos acionistas. Esse movimento foi se expandindo pelo mundo, chegando à Inglaterra, inicialmente, e depois se estendendo pelo resto da Europa.
No Brasil, essa corrente é mais recente. Começou a partir de 1999, com a criação do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) e do primeiro Código Brasileiro da Melhores Práticas de Governança Corporativa, e vem crescendo significativamente. Também a reforma da lei das