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O ponto forte da educação na Mesopotâmia era a escrita cuneiforme. Como em praticamente todas as nações da Antigüidade, a tradição oral existiu e foi a base da transmissão de todo o conhecimento. Entretanto foi o desenvolvimento do primeiro sistema prático de escrita nas primeiras cidades da Mesopotâmia que alavancou a civilização daquela época, refletindo no progresso econômico, intelectual e cultural do homem.
Esta foi, inclusive, uma marca registrada na mesopotâmia, o pioneirismo; as invenções e os projetos que começam a interferir no curso de seu tempo. Um bom exemplo é o da cerâmica, que passou também a ser utilizada no aprimoramento das habitações, com detalhes em pinturas leves
Um dado interessante diz respeito à invenção e aperfeiçoamento da escrita tendo ocorrido dentro do templo, por meio da casta sacerdotal. Como é quase unânime na Antiguidade, a leitura e a escrita (compondo o processo ensino-aprendizagem) dão seus primeiros passos por meio dos sacerdotes. Ao lado dos mesmos, encontramos os artistas, artesãos, camponeses e escribas
A escrita cuneiforme adquiriu tamanha importância que deu ao escriba o status de profissional qualificado: para que se pudesse desempenhar o ofício de um escriba, deveria-se passar um longo tempo na chamada edubba, que era o local destinado à educação e ao treinamento dos escribas. Existiu uma parábola babilônica que dizia: “A escrita é a mãe da eloquência e o pai dos artistas”.
O escriba em formação freqüentava a escola desde o início da juventude até a idade adulta. Outro estudo de grande interesse na Mesopotâmia era o da adivinhação, que consistia em ler a vontade dos deuses e predizer o futuro, interpretando os augúrios.
Um dos alicerces do ensino na Mesopotâmia era a literatura. Poemas e um vasto conjunto de obras literárias eram compostos, e recebiam dos escribas especial atenção. Havia também, um segmento da literatura pautado em provérbios e ditos populares, além de sua