Gonçalves dias
Gonçalves Dias
Antônio Gonçalves Dias nasceu em Caxias, em 10 de agosto de 1864 ele foi um poeta, advogado, jornalista, etnógrafo e teatrólogo brasileiro. Um grande expoente do romantista brasileiro e da tradição literária conhecida como indianismo, ele é famoso por ter escrito o poema “Canção do exílio, sem dúvida, um dos poemas mais conhecidos da literatura brasileira, o curto poema épico I-Juca pirama e de muitos outros poemas nacionalistas e patrióticos que viria a dar-lhe o título de poeta nacional do Brasil. Ele também foi um ávido pesquisador das línguas indígenas brasileiras e do folclore. Era filho de uma união não oficializada entre um comerciante português com uma mestiça cafuza brasileira (o que muito o orgulhava de ter o sangue das três raças formadoras do povo brasileiro: branca, indígena e negra), Morreu aos 41 anos em um naufrágio do navio Ville Bologna, próximo à região do baixo de Atins, na Baia de Cumã , município de Guimarães.
Advogado de formação, é mais conhecido como poeta e etnografo, Em 1849 fundou com Manuel de Araujo Porto-Alegre e Joaquim Manuel de Maacedo a revista Guanabara, que divulgava o movimento romântico da época. Em 1851 voltou a São Luís do Maranhão, a pedido do governo para estudar o problema da instrução pública naquele estado. Lá pediu sua amada Ana Amélia em casamento em 1852, mas a família dela, em virtude da ascendência mestiça do escritor, refutou veementemente o pedido. No mesmo ano retornou ao Rio de Janeiro, onde casou-se com Olímpia da Costa. Logo depois foi nomeado oficial da Secretaria dos Negócios Estrangeiros. Passou os quatro anos seguintes na Europa realizando pesquisas em prol da educação nacional. Voltando ao Brasil foi convidado a participar da Comissão Científica de Exploração, pela qual viajou por quase todo o norte do país. Ele é o patrono da cadeira 15 da Academia Brasileira de Letras.
Canção do exílio é o poema de Gonçalves Dias que abre o livro contos literários e marca a