Gonçalves dias
Logo depois foi nomeado oficial da Secretaria dos Negócios Estrangeiros. Passou quatro anos na Europa realizando pesquisas em prol da educação nacional. Voltando ao Brasil foi convidado a participar da Comissão Científica de Exploração, através da qual viajou por quase todo o norte brasileiro. Em 1862, seriamente adoentado, vai se tratar na Europa. Já em estado deplorável, em 1864 embarca no navio Ville de Boulogne para retornar ao Brasil. O navio naufraga na costa maranhense no dia 3 de novembro de 1864. Salvam-se todos a bordo, menos o poeta, que, já moribundo, é esquecido em seu leito.
Entre seus poemas líricos mais famosos temos: "Se se morre de amor", "Ainda uma vez - adeus!", "Como, és tu?" e "Não me deixes".
A poesia lírico-amorosa: A lírica amorosa de Gonçalves Dias caracteriza-se por sentimentalismo e por uma concepção eminentemente trágica do amor (amar é chorar, sofrer e morrer). A aproximação de amor e morte é uma constante na poesia, desde os gregos.
A crítica de inspiração biográfica e psicológica interpreta essa concepção do amor como consequência da vida amorosa infeliz de seu autor.
Em muitas composições aparecem lugares comuns do Romantismo: pessimismo, insatisfação e individualismo, temperados, porém,