gologia
Diante da atual conjuntura organizacional, Bergamini e Beraldo (1992, p. 31) entendem a organização como “uma realidade social, integrada por diferentes pessoas, que se comportam realizando atividades, isto é, trabalham, no sentido de produzir um resultado final comum, ou seja, atingir os objetivos do empreendimento”. Sendo assim, com o passar do tempo as organizações estão aprendendo a lidar com as pessoas de maneira mais humana e de modo com que as mesmas participem mais dos processos organizacionais.
Chiavenato (2005) complementa que, é preciso tratar as pessoas de forma individualizada e personalizada para aproveitar todas as suas características, habilidades e competências, ou seja, as organizações se moldam conforme as necessidades das pessoas para um desenvolvimento eficiente e eficaz. Por exemplo, se as pessoas são vistas como custos e despesas para a organização, o RH trata apenas dos aspectos legais e contábeis, porém se as pessoas são vistas como capital, elas são tratados como recursos humanos necessários a organização.
Diante dessa relação, “pessoas-organizações”, é importante salientar que nem sempre as organizações procuram se adaptar de modo a interagir num ambiente saudável com as pessoas, daí surgem os conflitos organizacionais, oriundos do duelo objetivos individuais x objetivos organizacionais, uma vez que o alcance do objetivo de um lado impede o alcance do objetivo do outro, acarretando num relacionamento pouco cooperativo e pouco satisfatório.
Como relata Martini (2009):
Para que a organização possa alcançar eficientemente seus objetivos, ela tende a criar nos indivíduos um profundo e intimo sentimento de frustração, conflito e uma curta perspectiva temporal de permanência na organização, como se as pessoas fossem descartáveis.
Isto se dá por meio das exigências impostas pelas organizações, reprimindo as habilidades e capacidades das pessoas, designando-as à tarefas isoladas e repetitivas, fatores