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A opção de ser freelancer

“Essa mesa trata de um assunto que interessa a todos os jornalistas, principalmente os iniciantes”. Assim o professor João Batista de Abreu abriu a palestra sobre “O mercado de Freelancer”, no terceiro e último dia do Controversas. Os palestrantes Carlos Vasconcelos, André Arruda e Flávia Tavares falaram sobre os benefícios e os ônus dessa opção profissional. Cezar Faccioli, o quarto convidado, mandou mensagem dizendo que não poderia participar porque estava com um “frila” atrasado. Ossos desse ofício inconstante.

Carlos Vasconcelos contou que ser freelancer foi uma escolha. Ter mais tempo e flexibilidade do que em um emprego fixo foram características que atraíram o jornalista à opção. “Você vai estar sempre aberto para ser freelancer, mesmo se estiver empregado”, explicou Vasconcelos, que apontou a instabilidade profissional e a renda oscilante como principais problemas da vida profissional autônoma. Depois de passar por veículos com Jornal do Brasil, America Economia e Tevê Brasil como funcionário, ele presta serviços para clientes como Petros, Valor Econômico, Ampla e Coca-Cola.

O fotógrafo André Arruda explicou que, para trabalhar desta forma, é necessário ser empreendedor e extremamente competente. “Como freelancer, você tem que atuar melhor do que quem está empregado, que já está na zona de conforto, na zona da mesmice”, disse o ex-fotógrafo do Globo e do Jornal do Brasil.Arruda contou que trabalhos que faz como “frila” financiam alguns projetos pessoais, como o livro “Cem coisas que cem pessoas não vivem sem”, que ele produz desde 2005 e será lançado no final deste ano.

A assessora Flávia Tavares, especializada em grandes eventos, contou que começou no mercado sem vínculo por causa da vontade de fazer o que gostava na maior parte do tempo. Flávia acredita que um dos motivos para ter se destacado foi, além da qualidade do trabalho, sua disponibilidade. “A maior parte das pessoas que pega trabalhos temporários volta ao

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