GLÂNDULA SUPRARRENAL CÓRTEX
GLÂNDULA SUPRARRENAL CÓRTEX As glândulas suprarrenais têm um papel central nos mecanismos adaptativos do ser humano ao meio ambiente, bem como na regulação de diferentes processos fisiológicos, estando em estreita inter-relação com os demais órgãos endócrinos e com o sistema nervoso autônomo. Ambas se localizam entre a face supero-medial dos rins e o diafragma. São envolvidas pela fascia renal, através da qual se fixam ao diafragma, estando separadas dos rins pelo tecido fibroso da capsula que as envolve.
A glândula suprarrenal direita tem forma triangular, situa-se anterior ao diafragma. A glândula suprarrenal esquerda tem forma semilunar e tem relações anatômicas com o baço, estômago, pâncreas e com o pilar esquerdo do diafragma. Pesam cerca de quatro a seis gramas. As glândulas são divididas em córtex (ocupando 80 a 90% do seu volume) e medula, cada uma dessas partes secreta hormônios. O córtex produz corticoesteroides, e a medula catecolaminas. O córtex tem uma origem embrionária semelhante a das gônadas, é constituído por três zonas histológicas, denominadas de acordo com a disposição das células secretoras: zona glomerulosa, zona fasciculada e zona reticular. A zona glomerulosa, zona externa do córtex suprarrenal corresponde a aproximadamente 15% do mesmo e as suas células, agrupadas em “ninhos” apresentando núcleos pequenos relativamente às outras zonas. É responsável pela secreção de hormônios mineralocorticoides (aldosterona e desoxicorticosterona), principalmente a aldosterona. A aldosterona é secretada pela zona glomerulosa sob o controlo de três principais secretagogos, angiotensina II, potássio e em menor extensão ACTH. A produção deste hormônio e exclusiva da zona glomerulosa uma vez que apenas ai se encontra a