Globalização
Giddens define globalização como a “intensificação de relações sociais mundiais que unem localidades distantes de tal modo que os acontecimentos locais são condicionados por eventos”.
Boaventura acredita que todas as questões estão interligadas (economia, política, social e cultural).
Os modos tradicionais de vida vem se transformando, novos fatores serviram para estabelecer formas de conexão social no globo. As tradições, crenças e valores nos quais a sociedade se baseava para desenvolver suas ações sociais foram substituídas, perdendo a referência segura que a tradição proporcionava e na quall os sujeitos se baseavam para desenvolver suas ações sociais. No desenvolvimento desse processo, as práticas sociais cotidianas são frequentemente alteradas e as informações renovadas constantemente. Isto faz com que o conhecimento reflexivamente aplicado altere a vida, obrigando os indivíduos, as instituições e as organizações políticas, sociais e econômicas a reformularem os seus conceitos e valores para dar entrada no processo da globalização. Agora, as ações cotidianas de um indivíduo estão entrelaçadas em todo o sistema, o que lhe da um certo grau de autonomia para que o mesmo possa sobreviver. Por exemplo, muito se lutou pelas conquistas dos trabalhadores e sindicatos, o urbanismo pré-moderno, foi fruto de uma transição de lutas sociais, hoje com um mercado internacionalizado houve declínio dos sindicatos dos trabalhadores e de negociações salariais, ascensão de negociações localizadas e a força de trabalho dividida em núcleos o que enfraqueceu o coletivo e fortaleceu o privado. O moderno é diferente do prémoderno, é uma descontinuidade, o individuo é o objeto e não mais sujeito da configuração da realidade social.
Houve um desenvolvimento no