globalização
Ao fazermos uma análise da sociedade, podemos enxergar as várias fragmentações deixadas pelo capitalismo, como por exemplo o fato de alguns vivendo com grande concentração de poder e outros em empobrecimento acentuado.
Após os anos 80, com transformações como a queda do Muro de Berlim uma nova era começa a ser desenhada, surgindo assim, o conceito de Globalização que trouxe profundas mudanças no campo econômico, político, sociocultural e tecnológico.
A globalização vem sendo entendida como o sinal dos tempos pós-modernos, onde o discurso principal é a “liberdade”, ou seja, tudo pode ser narrado, mas não de fato refletido.
O processo de globalização tornou-se intensamente acelerado com a revolução nas comunicações e com o maior avanço dos meios de transportes em geral, envolvendo não só comércio, produção e capital, mas também serviços, arte, educação etc.
Diante disso, alguns críticos pontuam que a globalização é a responsável pelo aumento da pobreza, da violência, destruição ambiental, destruidora das tradições locais, provoca uma homogeneização cultural e subordina as regiões mais pobres às mais ricas. E com todos os avanços tecnológicos é visível, o impacto que o setor do trabalho sofreu, pois investimentos em máquinas sofisticadas fizeram com que a demanda constante por qualificação de trabalhadores sejam cada vez mais necessárias.
Uma característica importante de transformação no mundo do trabalho neste contexto global é, o surgimento do capitalismo transnacional, constituído por corporações que trabalham com o aumento contínuo da produção e do comércio internacional, envolvendo-se muitas vezes nas políticas dos outros países para garantirem um ambiente coerentes com sua produção, comprometendo na maioria das vezes o desenvolvimento local para suprir a necessidade do mercado.
Associadas a ideologia pós-moderna de consumo, as transnacionais fazem circular produtos, imagens e idéias ao redor do