Globalização e Meio Ambiente
A Globalização é um processo proporcionado pelo desenvolvimento tecnológico, no qual se pode, a qualquer momento, obter informações praticamente simultâneas sobre os mais diversos acontecimentos que envolvem o homem, a economia, a sociedade e a natureza. A comunicação teve como principal desenvolvedor da globalização o fornecimento de subsídios para o acompanhamento e monitoramento global, proporcionando acesso a dados fundamentais para pesquisas em suas várias manifestações, como também, delimitou um mundo com fronteiras cada vez mais próximas, tornando-o pequeno para os negócios. Este fato aumentou ainda mais a concorrência por um lugar no mercado, o que fez com que o setor industrial desenvolvesse novos meios de produção e novas filosofias de mercado.
Nesse contexto, é válido voltar-se aos primórdios do desenvolvimento da comunicação, e consequentemente, ao aumento da produção industrial, que esteve associado à degradação do meio ambiente. Tal análise tem como ponto de partida a Revolução industrial do século XVIII e o fenômeno da Internacionalização.
A Internacionalização é o processo que se iniciou a partir do século XVI e tinha como principal objetivo estender os limites de mercado das metrópoles europeias. O período das Grandes Navegações - séculos XVI e XVII - é como um preparo para a consolidação do modo de produção capitalista, que ocorrerá, no século XVIII com a Revolução Industrial. Fez-se necessário tal período de transição entre o modo de produção feudal e o modo de produção do capitalismo industrial. Para alguns autores, esse período de transição consiste no capitalismo comercial, cujas relações comerciais eram reguladas pelo mercantilismo.
A Revolução Industrial, que começou na Grã-Bretanha, foi um marco para a produção da indústria. A partir dela, o trabalhador manual foi, aos poucos, sendo substituído por máquinas mecânicas e, muitos anos depois, por máquinas e sistemas automatizados. Tudo isso