Globalização cultural ou cultura global
Globalização cultural ou cultura global?
São os meios de comunicação especialmente a televisão, que tem sido um dos grandes temas de debate.
Embora a importância da globalização dos meios de comunicação social seja salientada por todos, nem todos retiram dela as mesmas conseqüências. Vejamos no caso do nosso país, devido ao grande número de programas televisivos, essencialmente de origem americana, fazem com que haja uma mistura de culturas, acabando por termos crenças e costumes muito similares, o exemplo mais famoso é a fast-food.
Está temática articula-se com outra igualmente central no âmbito da globalização cultural: o de saber até que ponto a globalização acarreta a homogeneização. Se para alguns autores a especificidade das culturas locais e nacionais está em risco para outros, a globalização tanto produz homogeneização como diversidade.
A homogeneização cultural é o grito angustiado daqueles que estão convencidos de que a globalização ameaça salutar as identidades e a unidade das culturas nacionais. Pode-se pelo menos considerar uma qualificação principal, a que vem do argumento de Kevin Robin e da observação de que, ao lado da tendência em direção à homogeneização global, há também uma fascinação com a diferença e com a mercantilização e da alteridade. Há juntamente com o impacto do global, um novo interesse pelo local. A globalização na verdade, explora a diferenciação local. Assim ao invés de pensar no global como substituindo o local, seria mais acurado pensar numa nova articulação entre o global e o local. Este local não deve, naturalmente, ser confundido com velhas identidades, firmemente enraizadas em localidades bem definidas. Em vez disso, ele atua no interior da lógica da globalização. Entretanto, parece improvável que a globalização vá simplesmente destruir as identidades nacionais. São mais provável que ela vá produzir, simultaneamente, novas identificações globais e novas identificações locais.
A sociedade