GLOBALIZA O
• O processo de globalização fragiliza o Estado-Nação, não apenas no que se refere à capacidade de implementar politicas especificas relativas aos mercados, mas também, e talvez principalmente, a determinadas capacidades “estruturais” relativas à questão social.
• A globalização, hoje, tem como característica relevante um mercado no qual a cada dia é visível a facilidade de comunicação, transmissão e processamento de informações, além da mobilidade internacional de capital. No plano econômico, a globalização caracteriza-se pela desnacionalização financeira.
• O motor da globalização é a competitividade. Visando à obtenção de produtos competitivos no mercado, as grandes empresas financiam ou promovem a pesquisa, do que resulta um acelerado avanço tecnológico.
Esse avanço implica informatização de atividades e automação da indústria, incluído até a robotização de fábricas. Neste aspecto, a produção deixa de ser local para ser mundial, o que também ocorre com o consumo, uma vez que os mesmos produtos são oferecidos à venda nos mais diversos recantos do planeta.
Nessas condições, a eliminação de barreiras entre as nações torna-se uma necessidade, a fim de que o capital possa fluir sem obstáculos. Nesse contexto, insere-se as Multinacionais.
Dois avanços técnicos aceleraram, e muito, o processo de globalização. O avanço nas comunicações, que permite que hoje uma empresa com estabelecimentos em cem países do mundo feche seu caixa em tempo real – o que era impensável há apenas 30 anos. E o avanço nos transportes, que tanto reduz custos quanto aumenta a fluidez e, portanto, a capacidade operacional de quem tem cacife para atuar em escala global.