Glee
É de total concordância que Glee assumiu uma postura, digamos, desestimulante em suas duas últimas temporadas. As mudanças que a série sofreu acarretou numa quebra muito grande com o que estávamos acostumados durante os anos de ouro. A morte do Cory também abalou bastante a situação do elenco e de toda a produção, e o show ficou extremamente instável. Também podemos ressaltar a gritante falta de empolgação dos produtores, falo diretamente do Ryan Murphy que demonstrou muita preguiça para dirigir a série, e de toda a equipe de criação. Tudo parecia que estava caindo aos poucos e antes que a bela construção esfarelasse de vez, foi acertado o encerramento.
Como um bom fã aceitei a decisão tomada, mesmo com o coração apertado por saber que esse seria o último ano da minha série favorita. Foi uma decisão sábia e muito bem tomada, pois não seria mais saudável manter o show no ar em seu atual estado tanto de trama, como de audiência. Também não era nada saudável manter o cast preso naquele ambiente depois de tudo que aconteceu no último ano.
Mas o que aprendemos com a última temporada de Glee? Que não devemos querer abraçar o mundo com as pernas, não é verdade, Rachel Berry? A garota saiu de Lima para viver o tão sonhado momento ao sol. Lutou e conseguiu uma suada vaga na NYADA, sofreu o que o diabo poderia oferecer, mas permaneceu persistente. Finalmente conseguiu a chance de ir a Broadway e, quando havia conquistado seu maior sonho, resolveu jogar tudo pro ar e soltar um: “que se