Glauber rocha
- “Revolução do cinema novo” - Glauber Rocha
Glauber Rocha, assim batizado por seus pais em uma homenagem ao cientista alemão Johann Rudolf Glauber, que descobriu o sulfato de sódio, nasceu em 14 de março de 1939 em Vitória da Conquista no estado da Bahia, e morreu em 22 de agosto de 1981 no Rio de Janeiro.
Glauber foi um dos integrantes e precursores mais importantes do Cinema Novo, movimento que começou no início dos anos 1960, e que seguia o princípio de "uma câmera na mão e uma idéia na cabeça", recriando uma nova identidade ao cinema brasileiro. O Cinema Novo foi influenciado pelo Neo-realismo italiano e pela "Nouvelle Vague" francesa. Os filmes eram voltados à realidade social do Brasil da época, abordando temas geralmente ligados ao subdesenvolvimento do país.
Em 1952, participa como crítico de cinema do programa de rádio Cinema em Close-Up, e em1956, funda a produtora de cinema Yemanjá.
Em 1957, Glauber gravou "Pátio", utilizando apenas sobras de material do filme "Redenção", de Roberto Pires. E em 1958, trabalhou como repórter no Jornal da Bahia. Logo após, assumiu a direção do Suplemento Literário.
Em 1959, Glauber deu início às filmagens de seu segundo curta-metragem, que nunca foi finalizado, "Cruz na Praça", baseado num conto de sua própria autoria. Também publicou artigos sobre cinema no "Jornal do Brasil" e no "Diário de Notícias".
No ano de 1960, Glauber trabalhou na produção de "A Grande Feira", de Roberto Pires e de "Barravento", de Luiz Paulino dos Santos, filme no qual foi roteirista e diretor. O filme ganhou premios na Europa e foi exibido no Festival de Cinema de Nova York. Em 1963, filmou "Deus e o Diabo na Terra do Sol", que concorreu à Palma de Ouro no Festival do Filme em Cannes do ano seguinte, perdendo para uma comédia musical francesa.
Em 1965, Glauber Rocha participou da