Cinema no brasil- glauber rocha
32 ANOS SEM GLAUBER ROCHA
HÁ 32 ANOS, O CINEMA PERDIA GLAUBER ROCHA, UMA DAS FIGURAS MAIS POLÊMICAS, INFLUENTES E DISCUTIDAS DA CULTURA BRASILEIRA
CINEMA ANTROPOFÁGICO
Lembrado com um especial na revista Cult em março de 2011, e escolhido pela influente publicação Sight & Sound da Inglaterra um dos 50 cineastas mais audazes e visionários da história do cinema, ao lado de nomes como David Lynch, Fellini e Luis Buñuel, Glauber Rocha e seu legado continuam vivos – goste ou não de seus filmes, 32 anos depois de sua morte, em 22/8/1981.
Autor de provocadores artigos jornalísticos na juventude, Glauber dirigiu seu primeiro curta as 20 anos e em seu segundo longa-metragem, Deus e o Diabo na Terra do Sol (1964), misturou misticismo, faroeste caboclo e crítica à política e à religião,o filme foi o primeiro de uma trilogia ambientada no sertão brasileiro, completada com Terra em Transe (1967) e O Dragão da Maldade Contra o Santo Guerreiro (1969), pelo qual conquistou o prêmio de melhor direção no Festival de Cannes. Em 1970, deixou o Brasil por causa da ditadura militar, mas não parou de filmar. No Congo, dirigiu o brechtniano Cabeças Cortadas (1970), e em Cuba, Câncer (1972). O incompreendido A Idade da Terra (1980) foi seu último trabalho na direção, antes de falecer, em decorrência de uma septicemia, aos 42 anos.
Repercussão: Glauber Rocha em capa da revista VEJA de 1969, ao fundo, imagem de O Dragão da Maldade Contra o Santo Guerreiro, que ganhara prêmio de direção no Festival de Cannes no mesmo ano
FRASES:
1-“O cinema é uma religião.” 2-“Sou famosíssimo e paupérrimo.” 3-“A História é feita pelo povo e escrita pelo poder.” 4-“A câmera é um objeto que mente”
Deus e o Diabo na Terra do