Como foi ecoado o grito de Glauber Rocha

Como foi ecoado o grito de Glauber Rocha?

Resumo:
O presente artigo é uma breve analise sobre a crítica feita para o livro do diretor de cinema Glauber rocha, no ano do lançamento da primeira edição, 1963. Partindo dessa critica analisaremos como foi reverberado suas ideias e desenhos sobre a aquela conjuntura em que vivia o cinema nacional.

A importância do militante-cultural Glauber rocha foi aumentada consideravelmente após a publicação do primeiro livro de sua carreira: Revisão crítica do cinema brasileiro, no ano de 1963. Nesse período ele já havia dirigido Barravento que conquistou, em julho de 1962, o prêmio de Jovem Revelação, no Festival Internacional de Kharkov Vary, na Tchecoslováquia, atual República Tcheca, mas sua consagração se dá somente no ano de 1964, com o filme “Deus e o diabo na terra do sol”.
Glauber demonstrava além de sua forte conexão no campo cinematográfico uma destreza com a escrita, sua atuação no campo jornalístico começou de forma amadora quando fazia parte da faculdade de direito da universidade da Bahia, onde participava do jornal de esquerda; O momento. A profissionalização se deu como repórter policial do jornal da Bahia. Logo depois publicou artigos sobre cinema. Muitos desses artigos compõem o livro Revisão crítica do cinema brasileiro, ou seja, ele é uma coletânea. Os artigos apesar de sustarem o mesmo livro são independentes para a leitura.
Á edição de 2002 foi agregada de um anexo chamado fortuna crítica, que são artigos de diferentes jornais e revistas sobre o livro, a qual nos permite fazer uma análise sobre Glauber na ótica de seus críticos. Como escreveu Ismail Xavier na apresentação desse anexo;
“Os textos aqui recolhidos compõem um quadro sugestivo desse jogo de adesões, reticencias e oposições a um livro gerador de respostas entusiasmadas ou contra-ataques ferozes”
[Rocha, Glauber. Revisão critica do cinema brasileiro, Ed. 2002, São Paulo, p, 181] Como ficou explícito a seleção dos artigos da