Giordano Bruno
Giordano Bruno nasceu em Nola 1, província de Nápoles, no ano de 1548 (sete anos após a morte de Paracelso), sendo Filippo o seu nome de nascimento.
Foi um frade dominicano, filósofo e teólogo italiano da época do Renascimento. Ficou conhecido por ter sido condenado à fogueira pela Inquisição por prática de heresia. Giordano Bruno defendia teorias científicas, principalmente astronômicas, contrárias às da Igreja Católica. E também referido como Bruno de Nola ou Nolano.
Para Bruno o universo é constituído de um único corpo, mas as coisas singulares são ordenadas com precisão e estão conectadas com todas as outras coisas. O que fundamenta essa organização são as ideias, que são princípios eternos e imutáveis. Cada coisa particular é uma imitação, uma imagem ou a sombra da realidade ideal que a orienta. Nossa mente também segue essa estruturação universal e nossas ideias não são eternas e imutáveis, mas são o reflexo, o vulto das ideias que não se alteram. Bruno sustenta ainda que o universo é infinito, e como infinito não tem um centro nem uma circunferência.
Giordano era amplamente conhecido pela sua memória, o que lhe concedia a fama de mago. Na verdade, esse vigor da memória tinha como base um método que “permitia imprimir na memória imagens arquetípicas básicas, tendo como lugar-sistema a própria ordem cósmica 2 (no fundo, trata-se de ler no Akasha).
Bruno esforçou-se em compor um novo Cosmos no plano físico, no moral e no religioso, e legou-nos um método de criação de ordem. Não teve medo das autoridades da sua época que condenavam todo o saber que fosse contrario os dogmas por eles implantados. Lutou até o fim pelas suas ideias, sacrificando mesmo sua vida. Saibamos aproveitar o grande legado deste protigioso filósofo que com a sua chama abriu caminho que só agora começaram a ser valorizados. Ele tinha fortes princípios nos quais relacionava o homem e todo o universo a uma