Ginastica Francesa
A Ginástica na França baseou-se nas idéias dos alemães Jahn e Guts Muths e, apresentava além do caráter moral e patriótico, uma preocupação com o desenvolvimento social. O objetivo deles eram forma “ O Homem Completo e Universal” sem desvincular-se do utilitarismo, tão abordado pela ginástica científica, buscando o desenvolvimento da força física, da destreza, agilidade e resistência.
“O método Francês para alcançar os objetivos usavam sete formas de trabalho: Jogo, Flexionamento, exercícios educativos, exercícios mímicos, aplicações, desportos individuais e coletivos” descreve a abordagem de exercícios de marcha, corrida, salto, lançamentos, lutas, esgrima, utilização de pesos e halteres, ginástica de aparelhos, remo, ciclismo, natação e salvamento e desportos coletivos. A Escola Francesa inclui ainda a obra de Georges Hébert. O chamado Método Natural de Hébert repudia todas as formas de exercícios analíticos, artificiais ou formais, conhecidos sob a denominação de ginástica. Pretendia “utilizar os gestos de nossa espécie para adquirir o desenvolvimento físico completo [...], além de atender às dificuldades inerentes à vida moderna, particularmente à falta de tempo e à falta de espaço” Encontram- se nesse programa características naturistas: resistência corporal ao frio, endurecimento, utilização do meio natural como terreno de exercício, exercícios utilitários, nudez controlada. Todo o trabalho toma por base a utilidade das ações e representa um retorno à natureza adaptado à vida urbana moderna e concernente às atividades práticas da vida em sociedade. Privilegiava a natureza e a qualidade do trabalho em detrimento da qualidade de execução. Classificou os exercícios em 10 grupos fundamentais de acordo com as funções úteis da vida cotidiana. Sendo eles: a marcha, a corrida, o salto, o movimento quadrúpede, a escalada, o equilíbrio, o arremesso, o levantar, a defesa e a natação. Os treinos deveriam ser ao ar livre para submeter o corpo às