Gin Stica De Academia
No Brasil, os espaços privados para a prática da ginástica, que hoje conhecemos por “academias”, surgiram na década de 1930, na cidade do Rio de Janeiro, sob influência de métodos ginásticos europeus do início do século XX. Na década de 1960, além da calistenia, muitas academias dedicavam-se ao “levantamento de peso”, prática associada ao halterofilismo.
Nos anos 1980, a ginástica aeróbica ganhou grande espaço nas academias, beneficiando-se da popularidade do conceito de “exercício aeróbio”, difundido na década anterior pelo médico norte-americano Kenneth Cooper (criador do que ficou conhecido como Método Cooper), e pelos vídeos de ginástica (com ênfase na ginástica localizada) produzidos pela atriz norte-americana Jane Fonda. Contudo, caracterizada pela excessiva presença de saltos e giros, realizados sem a devida preocupação com a postura, a ginástica aeróbica dos anos 1980 levou ao aparecimento de lesões articulares em seus praticantes - daí a denominação “ginástica de alto impacto” pela qual ficou conhecida. Surge, então, a ginástica aeróbica de baixo impacto, que busca minimizar os efeitos lesivos às articulações, seguida do step trainning, ginástica que alterna movimentos de subida e descida de um pequeno degrau.
As esteiras rolantes e bicicletas ergométricas logo chegaram como alternativas à exercitação aeróbia. A hidroginástica (ginástica realizada na piscina) agrega exercícios da ginástica localizada e da ginástica aeróbica, com a vantagem de a água minimizar o impacto na articulação dos joelhos e servir, ao mesmo tempo, de fator de resistência para os movimentos, potencializando o efeito dos exercícios.
Atualmente a ginástica localizada segue os princípios da teoria do treinamento físico e, em obediência a princípios cinesiológicos e anatômicos, busca isolar os grupamentos musculares que se deseja atingir e atender a diferentes finalidades - emagrecimento,